O senador Jayme Campos (União) afirmou que sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso será comunicada oficialmente à federação formada por União Brasil e Progressistas no momento oportuno e após a conclusão dos trâmites formais junto à Justiça Eleitoral. Em entrevista, ele disse que não há irregularidade no anúncio preliminar e defendeu que o processo interno seja conduzido de forma democrática.
Segundo o senador, ainda não houve comunicação formal porque a federação partidária está em fase final de consolidação. Campos afirmou que pretende solicitar uma reunião com a direção regional assim que o processo estiver concluído, para apresentar oficialmente seu nome à discussão interna.
Jayme Campos também reagiu a críticas de dirigentes partidários que alegaram falta de comunicação prévia. Para ele, qualquer filiado tem o direito de se colocar como pré-candidato. “Todo mundo pode colocar sua pré-candidatura. Isso é um direito”, disse, ao reforçar que não aceita imposições ou decisões tomadas por grupos restritos.
Durante a entrevista, o senador criticou articulações políticas que, segundo ele, tentam definir o futuro de Mato Grosso sem ouvir a população. Campos afirmou ser contrário a acordos fechados entre poucas lideranças. “Mato Grosso não é propriedade de ninguém. O destino do Estado tem que ser decidido com o povo”, declarou.
O parlamentar afirmou que só seguirá adiante com a candidatura caso o União Brasil, dentro da federação, decida que terá candidatura própria ao governo. Segundo ele, a definição deve envolver vereadores, prefeitos, lideranças municipais e filiados. “Se o partido disser não, estou fora. Se disser sim, estou pronto para disputar”, afirmou.
Jayme Campos também rebateu avaliações sobre o cenário eleitoral passado em Cuiabá e negou ter feito críticas específicas a aliados. Ele afirmou que nunca aceitou imposições políticas e disse que construiu sua trajetória dentro do mesmo campo partidário ao longo de décadas, defendendo coerência e participação democrática.
Ao final, o senador ressaltou que faz política por vocação e contato direto com a população. Aos 74 anos, afirmou que continuará atuando de forma ativa, rejeitando tentativas de deslegitimação de sua trajetória. Para Campos, a disputa eleitoral deve ser construída com base no diálogo e no respeito à vontade popular.






