13 de Dezembro de 2025
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Geral Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2025, 09:32 - A | A

Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2025, 09h:32 - A | A

“Modelo exitoso”

Secretário diz que política fiscal garante recorde de investimentos em MT

Titular da Fazenda afirma que modelo de projeção de receitas permitiu elevar investimentos a quase 20% da receita e coloca Mato Grosso no topo do ranking fiscal do país.

Rojane Marta/Fatos de MT

O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, defendeu a política fiscal considerada conservadora adotada pelo governo estadual e afirmou que a prática é a responsável direta pelo atual nível de investimentos públicos. Em entrevista, ele disse que a projeção prudente de receitas evita frustrações na execução orçamentária e garante previsibilidade para áreas estratégicas.

Segundo Gallo, o Estado trabalha com estimativas abaixo do potencial máximo de arrecadação e, ao longo do exercício, realiza alterações orçamentárias em torno de 20% a 25% do total, dentro de um modelo que, segundo ele, é semelhante ao de unidades da Federação com melhor desempenho fiscal. Ele citou Mato Grosso, Espírito Santo e Paraíba como exemplos de estados com “capacidade de pagamento A”, que classificou como “camisa 10 em gestão fiscal”.

O secretário afirmou que essa metodologia permitiu que Mato Grosso alcançasse quase 20% da receita comprometida com investimentos, o que representaria algo entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões devolvidos ao cidadão na forma de obras. Ele mencionou construção de hospitais, estradas e escolas no interior como principais vitrine dessa política.

Questionado sobre críticas de parlamentares ao percentual de remanejamento de 20% por decreto, Gallo disse que o governo vai defender a manutenção da regra na votação do orçamento. Para ele, não há “razão objetiva” para alterar um modelo considerado exitoso. O secretário lembrou ainda que o índice é semelhante ao praticado por gestões anteriores, citando os governos Blairo Maggi, Silval Barbosa e Pedro Taques, além de seguir a média nacional de estados com alta capacidade de investimento.

Gallo também argumentou que não há invasão de competência da Assembleia Legislativa, uma vez que o Legislativo é quem autoriza o percentual de remanejamento e todas as suplementações são feitas em ações previamente aprovadas na lei orçamentária. Segundo ele, o Executivo não pode criar novas programações por decreto, e tanto a comissão de orçamento quanto os deputados fiscalizam posteriormente a execução.

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