O senador Wellington Fagundes (PL-MT) afirmou que o partido vai insistir na aprovação de uma anistia no Brasil e defendeu que o Partido Liberal lance candidatura própria ao governo de Mato Grosso em 2026, destacando que o ex-presidente Jair Bolsonaro “precisa estar nas próximas eleições como candidato do PL”.
“Nós vamos insistir com o que tem anistia no Brasil porque entendemos que o presidente Bolsonaro, como a maior liderança, tem que estar nas próximas eleições como candidato nosso a presidente. Achamos injusto o que aconteceu, assim como é injusto ver uma mulher condenada a 14 anos apenas por usar um batom como arma”, declarou o senador.
A fala reforça o alinhamento de Fagundes com o bolsonarismo e marca o início da sua mobilização como pré-candidato ao governo estadual. Ele afirmou que está “trabalhando intensamente” para fortalecer o PL e construir uma candidatura competitiva.
“Sou pré-candidato a governador, e para mim política é 24 horas por dia. Termina uma eleição, começa a outra. Chegou a hora do PL ter candidato a governador, porque hoje somos o maior partido do Brasil e o maior de Mato Grosso”, disse.
Fagundes destacou que o PL administra 47% do eleitorado mato-grossense por meio de prefeitos da sigla e citou o senador José Medeiros como pré-candidato ao Senado. Segundo ele, a meta é repetir ou superar o desempenho de 2022, quando o partido elegeu quatro deputados federais.
Durante a entrevista, o senador também respondeu a provocações do senador Jayme Campos (União Brasil), que afirmou que Fagundes “deveria trocar de partido”. O líder do PL evitou o confronto e disse que seu papel é fortalecer a legenda.
“Meu papel é crescer o partido e fortalecer o PL. Não sou eu que dito normas, mas acredito que quem quer ser grande precisa agir como partido grande”, rebateu.
Fagundes ainda comentou a declaração do governador Mauro Mendes (União), que manifestou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Para ele, a posição é uma escolha pessoal e não institucional.
“Essa é uma decisão deles lá. O presidente Bolsonaro queria que eu fosse candidato a governador na última eleição, e mostramos que o melhor caminho era a coligação. Agora é hora do PL caminhar com suas próprias pernas”, afirmou.
O senador encerrou reforçando que o PL terá chapa majoritária completa em Mato Grosso. “Queremos ter o presidente 22, um governador 22 e o maior número possível de deputados 22. Esse é o caminho para o nosso crescimento”, concluiu.
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