O senador Wellington Fagundes (PL-MT) reafirmou sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso e declarou que será “um governador melhor que Mauro Mendes (União)”. Em entrevista, o parlamentar negou que haja traição ou ruptura dentro do PL em relação à possível aproximação de integrantes do partido com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), e destacou que o governo atual “é uma conquista de todos” que participaram da coligação que reelegeu Mendes em 2022.
“Esse governo aqui pertence a todos nós, até o final do mandato do Mauro. É o resultado de uma aliança construída com diálogo, com o presidente Bolsonaro e com o nosso partido. O PL fez o dever de casa e ajudou a reeleger Mauro no primeiro turno”, disse Fagundes.
O senador lembrou que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) defendia sua candidatura ao governo em 2022, mas que a coligação foi mantida por decisão política articulada com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. “Na época, mostramos ao presidente Bolsonaro que o melhor para o país era apoiar Mauro Mendes. O resultado foi positivo para todos: Bolsonaro teve sua segunda maior votação aqui, Mauro foi reeleito e eu também fui reeleito senador”, afirmou.
Sobre rumores de que Bolsonaro teria pedido apoio do PL a Pivetta, Fagundes disse que conversas de bastidores fazem parte da política, mas não significam definições. “Assim como em 2022 houve debate sobre alianças, agora também há conversas. Isso é natural. Mas quem decide o rumo do partido é a direção nacional, no momento certo”, pontuou.
Questionado se se sente traído pelo movimento de parte do PL, o senador evitou confronto. “Eu acredito no meu partido. Sempre fui leal ao PL e o PL sempre foi leal comigo. Conversar com outras lideranças, como o Kassab, faz parte da política. O importante é manter o respeito e a fidelidade”, afirmou.
Fagundes também negou ter indicado cargos na Prefeitura de Cuiabá, comandada pelo prefeito Abílio Brunini (PL), e reforçou que mantém independência política. “Não indiquei ninguém. O Abílio é livre para escolher sua equipe. O mesmo valeu para o Mauro, quando disse que deveria escolher seus secretários. Eu apoio quem faz um bom governo, mas mantenho minha autonomia”, explicou.
Sobre possíveis alianças futuras, o senador afirmou que não há pressa para decisões e que o cenário eleitoral será definido “no tempo certo”. Questionado sobre o nome da deputada estadual Janaína Riva (MDB), sua nora, para o Senado, Fagundes disse que o momento é de “construção”. “Ela está fortalecendo o MDB. As definições virão com o tempo. A política precisa de calma e diálogo”, completou.
Ao final, o parlamentar destacou que continuará defendendo o PL como o principal partido de Mato Grosso. “O nosso desafio é consolidar o PL como a maior força política do Estado. Tenho fé, trabalho e disposição para isso”, afirmou.
O senador encerrou reforçando seu compromisso com a disputa estadual: “Tenho certeza que serei um governador melhor do que o Mauro. Mato Grosso é um estado que cresce, e precisa de um governo à altura da sua gente trabalhadora”.
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