31 de Outubro de 2025
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Política Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 15:01 - A | A

Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 15h:01 - A | A

Eleições 2026

“O CPF do governador não é o do partido”, diz Jayme Campos sobre apoio a Pivetta

Jayme Campos descarta saída do União e defende candidatura decidida por votação interna

Rojane Marta/Fatos de MT

O senador Jayme Campos (União-MT) afirmou que não pretende trocar de partido e defendeu que o União Brasil decida, por votação interna, se lançará candidatura própria ao Governo de Mato Grosso em 2026. Em entrevista nesta terça (28.10) ele disse ter recebido convite de Gilberto Kassab para se filiar ao PSD, mas destacou que permanece “bem acomodado” no União Brasil e que qualquer movimento dependerá do debate com a base partidária. “Quero construir um projeto para Mato Grosso. Se o partido quiser candidatura própria, posso ser eu ou outro filiado. Se a maioria disser não, vou respeitar o resultado”, declarou.

Campos sustentou que o apoio do governador Mauro Mendes (União) ao vice Octavio Pivetta (Republicanos) não representa, por si, uma decisão do União Brasil. Segundo ele, não houve reunião formal da sigla sobre o tema. “O CPF do governador pode ter declarado apoio, mas o partido não. Defendo reunir vereadores, prefeitos, deputados e filiados para responder a uma pergunta: o União Brasil quer candidatura própria? Sim ou não?”, afirmou.

Ao tratar de alianças, o senador disse que “tudo é possível em política” e não descartou caminhar junto com o senador Wellington Fagundes (PL). “Ele tem pretensão de ser candidato e, se o partido me der respaldo, também posso ser. Quem decide é o povo e a legenda”, afirmou, citando sua experiência como ex-governador e ex-prefeito. Questionado sobre o convite de Kassab, classificou-o como “lisonjeiro”, mas reforçou que, por ora, fica no União.

Jayme Campos apresentou pontos de um programa que chamou de “humanização” do governo estadual, com ênfase em segurança pública, ampliação de leitos e UTIs, incentivo à agricultura familiar e aumento da oferta de moradias. Ele citou déficit habitacional em Cuiabá e defendeu loteamentos populares, além de retomar a presença da Unemat na Grande Cuiabá e em Várzea Grande. “A Unemat nasceu no meu governo; quero trazer bancos universitários também para a capital e Várzea Grande”, disse.

Indagado sobre a morte de uma criança em acidente envolvendo “linha chilena”, o senador lamentou e defendeu ações de fiscalização pelos órgãos municipais, afirmando que a prefeitura deve adotar medidas para evitar novos casos. “É preciso agir para que não se repita”, afirmou.

Ao final, o senador reiterou que a definição sobre sua eventual candidatura passa pelo crivo do União Brasil. “Faço política ouvindo as bases. Sem respaldo do partido, não há candidatura. Com decisão interna, há caminho para um projeto sólido.”

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