Pivetta nega campanha antecipada e diz que atua “a pedido do governador”

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Pivetta evita embate com Jayme e reforça parceria com Mauro Mendes

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou nesta terça (28.10) ser favorável à anistia e declarou que sua presença em ato público sobre o tema foi uma decisão “por convicção pessoal”, e não um gesto político ou partidário. A declaração foi dada após questionamentos sobre críticas feitas pelo senador Jayme Campos (União), que o chamou de adversário e criticou sua aproximação com integrantes do PL em eventos recentes.

“Eu fui na manifestação a favor da anistia porque eu sou favorável à anistia, por isso que eu fui. Não é porque era um ato do PL, era um ato de mobilização a favor da anistia. É uma convicção minha, não ideológica”, afirmou o vice-governador, ao ser abordado sobre o assunto.

A fala de Pivetta ocorre em meio à crescente especulação sobre sua possível candidatura ao Governo do Estado em 2026, com apoio do governador Mauro Mendes (União). O senador Jayme Campos, que também é cotado para disputar o cargo, criticou a aproximação de Pivetta com lideranças do PL, legenda ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e afirmou que o vice “atua como adversário político”.

Pivetta, no entanto, evitou polemizar. Disse que não responderá ataques e reafirmou o respeito e a parceria com Mauro Mendes.

“É ruim fazer isso. É ruim para mim, é ruim para o governo, é ruim para todo mundo. O governo tem um governador chamado Mauro Mendes, que eu respeito e com quem trabalho muito bem. Quando ele deixar o cargo, se isso acontecer, eu vou respeitar o tempo dele, que é até o final do ano que vem”, afirmou.

O vice-governador também negou estar em “modo transição” ou em ritmo de campanha, explicando que suas aparições em eventos e inaugurações se dão a pedido do próprio governador.

“Eu sempre representei o governo quando o Mauro me pediu. Cumpro a função que me foi dada, é só isso”, disse.

Ao ser questionado sobre ausências em compromissos oficiais em que estavam presentes autoridades do governo federal, Pivetta disse apenas que já tinha outros compromissos assumidos e que o motivo não foi político.