O reajuste de 6,8% para servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso não vai sair do papel. Em sessão realizada nesta quarta-feira (3), os deputados estaduais decidiram manter o veto integral do governador Mauro Mendes (União) ao projeto aprovado anteriormente pela Assembleia Legislativa.
Foram registrados 10 votos pela derrubada do veto e 12 pela sua manutenção. Como a regra exige maioria simples para rejeitar o posicionamento do Executivo, no mínimo 13 votos favoráveis, o veto acabou prevalecendo.
A análise do tema ocorreu em clima de pressão. As galerias do plenário estavam lotadas por servidores do Judiciário, que acompanharam toda a votação. Apesar da forte mobilização, não é possível saber como votou cada parlamentar, já que a apreciação de vetos acontece por votação secreta.
Antes da sessão plenária, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) havia se posicionado pela derrubada do veto, emitindo parecer favorável à concessão do reajuste. Mesmo assim, o entendimento do colegiado não se confirmou no placar final.
Estiveram presentes na votação os deputados Valdir Barranco, Lúdio Cabral, Fábio Tardin, Max Russi, Paulo Araújo, Thiago Silva, Beto Dois a Um, Dr. Eugenio, Faissal, Valmir Moretto, Chico Guarnieri, Gilberto Cattani, Carlos Avallone, Wilson Santos, Diego Guimarães, Eduardo Botelho, Dilmar Dal Bosco e Janaina Riva.
Já os deputados Dr. João, Júlio Campos e Sebastião Rezende não participaram da sessão.
O veto do governador foi publicado no Diário Oficial do Estado na terça-feira (2). Na justificativa, o Executivo sustentou que o reajuste seria materialmente inconstitucional e em desacordo com normas fiscais e orçamentárias.
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